Porque fico nervoso antes de falar em público?

Se a nossa confiança for baseada em nada, muito facilmente a perdemos.

Há pessoas que, nos 10 minutos antes de uma apresentação ou discurso, vão para a frente do espelho dizer “Tu vais conseguir. Tu estás preparado! Isto vai correr muito bem – vamos lá!”. Mas quando chegam ao palco… A conversa é outra.

Mais do que confiança, nós precisamos de uma coisa base, que é o que nos vai permitir transmitir essa mesma confiança: conforto.

Enquanto audiência, fazemos uma dicotomia base que é: “A pessoa que eu estou a ouvir, a quem eu estou a dar atenção, está confortável ou desconfortável com aquilo que está a dizer?”. Quando identificamos conforto, muito mais facilmente entendemos a pessoa como confiante, como conhecedora do conteúdo que está a transmitir e, por isso, queremos dar-lhe mais atenção e reter mais informação.

Então, para domarmos o nosso nervosismo enquanto oradores, temos de garantir, em primeiro lugar, que, mais do que confiantes, estamos confortáveis.

Mas porque é que nos sentimos nervosos antes de falar em público?

Ninguém gosta de se sentir exposto. Ninguém gosta de se sentir vulnerável. Nessa vulnerabilidade, mesmo que nós saibamos do que estamos a falar, sabemos que toda a gente, cada uma das pessoas que nos está a ouvir, está a criar algum tipo de julgamento, avaliação, crítica sobre nós. Esta consciência faz-nos sentir a enorme pressão de garantir que a transmissão de confiança, de credibilidade e de conhecimento está lá. Nessa pressão, há uma preocupação de garantir que esse objetivo é cumprido – e o nervosismo deriva exatamente dessa preocupação

Por sua vez, o nervosismo tem muito a ver com elementos biológicos: muito do que é a nossa reação de nervosismo atual está ligado ao que eram os nossos antepassados, mulheres e homens das cavernas. Nesses tempos, uma ameaça era detetada quando era algo que punha em causa a nossa sobrevivência – como depararmo-nos com um urso.

Hoje em dia, encaramos o estar em palco, o estar exposto, como uma ameaça ao nível das que punham em causa a sobrevivência dos nossos antepassados. Mas porquê?

A nossa amígdala cerebral (saiba o que é e quais as suas funções no artigo O Cérebro e as Emoções da Skills em Lead) não desenvolveu o suficiente na descodificação da ameaça. Desenvolveram-se, apenas, as nossas interpretações. Então, face àquilo que interpretamos como sendo uma ameaça (como falar em público, sermos humilhados ou rejeitados), a amígdala reage exatamente da mesma forma como se estivéssemos perante um perigo físico. E é por isso mesmo que devemos ter o cuidado de domar o nosso nervosismo para que ele não nos domine no momento da apresentação.

Como domar o nervosismo? Descubra no artigo Como não ficar nervoso ao Falar em Público.

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