“Inteligência Emocional é nós conseguirmos compreender as nossas emoções, assim como expressá-las adequadamente e, depois, agir em conformidade com elas. E nós temos de nos aperceber que as emoções são uma informação valiosa que nós, muitas das vezes, tentamos ignorar: ou porque são desagradáveis e nós não as queremos sentir, ou porque são demasiado alegres e parece que só nos dão essa indicação… Mas, na realidade, a emoção em si é uma predisposição para a ação, ela faz-nos agir de determinada forma. Então, se eu tento ignorar essa informação, eu fico sem guia no meu mundo, eu não sei interpretar quais são as informações que os outros, que eu mesma e que o mundo me dá. E então é um bocadinho o começarmos a criar essa consciência nas emoções, percebermos para sabermos identificá-las – porque, muitas vezes, as pessoas estão ali um bocadinho numa poça de emoções; nós sentimos tudo ao mesmo tempo, quase que nem as sabemos nomear muito bem e o primeiro passo é exatamente esse: saber dizer o que é que eu estou a sentir. E não só o que eu estou a sentir – o que os outros estão a sentir. E esta parte de conseguirmos identificar e compreender nos outros, faz-nos, também, colocar um pouco em perspetiva e depois a parte da comunicação acaba por ser essencial para podermos comunicar essas emoções da forma adequada e tentarmos impedir ou evitar, por exemplo, aqui algum tipo de mal-entendidos, segundas interpretações, etc.”
– Inês, sobre o tema Inteligência Emocional