É provável que, em algum momento na nossa vida, necessitemos de fazer um pitch. Os 3 casos mais comuns para este cenário são:
1) Entrevistas de Emprego: é uma pequena apresentação do nosso valor e do nosso percurso académico e extracurricular, assim como dos nossos interesses e particularidades que nos distinguem;
2) Processos de Candidatura: como, por exemplo, um pitch em vídeo, onde expomos o porquê de sermos o candidato ideal;
3) Apresentações de Ideias: para a apresentação, explicação e proposta de valor de uma nova ideia.
Independentemente do contexto em que o pitch é realizado, este deve ser constituído por, pelo menos, três fases: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Porém, existem ainda outras duas fases, de inclusão opcional, que podem tornar o pitch excelente.
Vamos então descobrir quais são estas cinco fases:
Não temos de ser muito específicos. Precisamos apenas de dizer o nosso nome e o nosso objetivo. Por exemplo: Olá, o meu nome é Duarte e estou à procura de uma oportunidade na área de hotelaria. Desta forma, mostramos que estamos convictos do que queremos. Mesmo que não nos seja concedida a oportunidade naquela área, os recrutadores vão apreciar a nossa ambição e foco e poderão oferecer-nos oportunidades noutras áreas.
De que forma podemos estruturar esta parte do pitch?
Devemos indicar, no máximo, três das nossas competências, bem como de que forma as adquirimos e desenvolvemos. A explicação deverá ser feita competência a competência e não apenas no final. A competência que consideramos como a mais relevante deve ser dita por último e podemos complementar a explicação, adicionando uma história que comprove a sua aplicação prática num contexto real.
Esta é a segunda fase mais importante do nosso pitch e, apesar de não ser obrigatória, é a que nos vai diferenciar do resto dos candidatos. É nesta altura que esclarecemos para que servem as competências que descrevemos anteriormente – por exemplo, como é que estas podem ajudar a empresa a atingir o seu objetivo ou como é que nos podem ajudar a desempenhar o cargo a que nos estamos a candidatar. É uma fase que requer preparação mas, se for realizada com sucesso, a probabilidade de sermos contratados é muito maior pois confere-nos diferenciação: em vez de falarmos apenas de nós próprios, explicamos como podemos contribuir de forma positiva para a empresa, o que, inevitavelmente, nos torna memoráveis.
A comunicação evolui apenas se a pusermos em prática. Da próxima vez em que tiver de se apresentar e realçar as suas competências e o seu foco, lembre-se destas dicas e torne o seu pitch diferenciador e memorável.
Tem algum acontecimento importante marcado, em que terá de se apresentar e às suas ideias, mas não sabe como se diferenciar?
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