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Speak and Lead

A base para uma
Apresentação de Sucesso

Existem vários fatores que contribuem para o sucesso ou fracasso de uma apresentação. No entanto, há aspetos mais importantes do que outros e que podem, de facto, e em grande medida, ditar o sucesso ou insucesso do nosso tempo em palco.

Como será que podemos medir o sucesso de uma apresentação? Será pelo entusiasmo da audiência? Pelo palavreado que usamos? Pela satisfação que temos ao fazer a apresentação? Pela boa nota final ou pela promoção tão desejada?

Nada disso e tudo isso. Uma apresentação deve ser circular, ou seja, o seu início e o seu fim devem estar ligados e, no que toca ao seu sucesso, devemos lembrar-nos dessa mesma circularidade. O que nos leva a fazer aquela apresentação é exatamente o mesmo que no final do dia nos vai revelar o seu sucesso, que, por sua vez, é ditado pelo objetivo da apresentação em si.

Importa ter em mente que a comunicação em geral – e qualquer apresentação em particular – nunca envolve uma pessoa só. Existe sempre um orador e um recetor ou, neste caso, uma audiência. É esta audiência que nos permite ou não atingir o nosso objetivo, pois a comunicação é um processo múltiplo e que nos obriga a interagir eficazmente com quem está a receber a mensagem, de forma a que cumpra o seu propósito.

Pilar #1 – Traçar Objetivos

Qualquer apresentação deve ser interpretada como uma viagem. Imaginemos que somos guias turísticos, a quem cabe conduzir a sua audiência ou, neste caso, “turistas” na viagem. Se iniciarmos a viagem sem saber minimamente qual é o roteiro ou onde queremos ir, obviamente que a nossa audiência se irá aperceber dessa falta de rumo. Pior do que isso – corremos o risco de andar às voltas, o que irá contribuir para uma audiência desligada e desiludida com a nossa apresentação. Se fossem turistas, não ficariam com muito boa impressão do guia.

Todas as apresentações devem ter um objetivo ou um propósito que nos permita desenhar o melhor plano para o alcançar. Qualquer apresentação se baseia, antes de mais, no que queremos atingir com ela, quer seja passar informação, motivar uma equipa, persuadir uma audiência ou ganhar um debate.

Efforts and courage are not enough without purpose and direction.
[PT: Esforços e coragem não são suficientes se não houver um propósito e uma direção.]
– John F. Kennedy

Pilar #2 – Conhecer a Audiência

Já sabemos o que queremos – mas como lá chegamos? Pensemos, uma vez mais, como se fosse uma viagem: sabemos o destino final e precisamos de saber quais são as opções para lá chegarmos. Podemos ir pelo caminho mais rápido mas mais sinuoso, cheio de subidas e troços complicados, ou optar pelo caminho mais longo mas calmo e sempre plano. Qual devemos escolher?

Ambos os caminhos nos levam ao mesmo destino, certo, mas temos de considerar qual o melhor para a nossa audiência e para atingirmos o nosso objetivo. Se tivéssemos um grupo de “turistas” idosos, será que os levaríamos pelo caminho mais difícil? A resposta é óbvia: iríamos escolher o caminho que melhor servisse as características da nossa audiência, que nos permitisse chegar ao nosso objetivo mais eficientemente e sem percalços, ou seja, nesta metáfora, o caminho mais calmo e plano.

Na maior parte das vezes, é possível termos uma noção do tipo de público que iremos encontrar na nossa apresentação através de uma simples pesquisa, ou até mesmo perguntando aos organizadores. Devemos adaptar a nossa apresentação o melhor possível de forma a surtir na audiência o efeito desejado. Por exemplo, se tivermos uma plateia de crianças de 10 anos, qual será o tipo de exemplo mais eficaz: um sobre o desenhos animados ou sobre futebol? Será o primeiro, pois é mais provável que gere um maior impacto junto da audiência.

Podemos ter a melhor apresentação de toda a história da humanidade, a mais bem preparada, a mais eloquente mas, se tivermos à nossa frente uma audiência que só sabe falar Japonês e nós a fizermos em português, não nos vai servir de muito ter essa apresentação topo de gama. É essencial que a audiência compreenda a apresentação para que consigamos atingir o objetivo definido.

Ter estes dois aspetos em conta é essencial para qualquer apresentação de sucesso. Ao fim e ao cabo, sem rumo (e sem audiência) não vamos, verdadeiramente, a lado algum.

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